* Atualizado em 19/3/2020
Entenda como aproveitar a queda de juros para realizar aplicações financeiras.
Vivemos hoje, no Brasil, o período com a menor taxa de juros da nossa história. Após a última reunião do Copom – Comitê de Política Monetária, a taxa básica de juros, Selic, recuou para 3,75% a.a. Acostumados, desde sempre, com juros altos, pouco crédito e renda fixa segura, o brasileiro terá que se acostumar com novas modalidades de investimento.
Essa baixa de juros pode significar uma mudança de paradigma na nossa cultura de investimento. Hoje, 89% dos brasileiros que investem confiam suas reservas na poupança. E se antes ela já apresentava um resultado pouco eficaz, agora isso é praticamente zero.
Como a baixa da taxa de juros interfere na renda fixa?
Apenas cerca de 40% dos brasileiros têm algum tipo de investimento e a maioria conta com a poupança como principal aplicação financeira. Antes de continuar, preciso desmistificar esse ponto: poupança não é investimento.
Investir é quando você emprega o seu dinheiro de forma que ele gere rendimentos de juros ou algum tipo de correção. Poupar é acumular um montante no momento, com a intenção de usá-lo no futuro.
Outras formas de reserva de capital muito buscadas pelos brasileiros são o tesouro direto ou remunerações relacionadas ao CDI. Ambas possuem sua remuneração atrelada à taxa básica de juros. Quando a Selic está em movimento de alta, os produtos mais rentáveis serão os pós fixados, que acompanharam o crescimento. Mas, se a Selic assumir um viés de baixa, como o que estamos presenciando, os melhores produtos serão os pré fixados, que se manterão no patamar anterior ao da queda.
Então, como fazer um investimento com a queda nas taxas de juros?
Nosso histórico de juros altos (a Selic já chegou aos 14% a.a.) nos fez acreditar que investir em renda fixa era, de fato, um investimento. E o pior: que era um investimento sem risco e com retorno certo. Investimento, por definição, tem risco, porém, se atrelada a uma boa gestão de risco, é capaz de resultar em ótimos rendimentos.
A primeira medida antes de começar a investir em renda variável é ter uma reserva financeira de emergência. Renda variável possui os seus altos e baixos, é uma parcela do dinheiro que você não pode contar no curto prazo. Outra regra é manter uma carteira extremamente diversificada, o segredo da consistência no longo prazo. Mesmo os investimentos mais seguros têm momentos de queda e diversificar garante que você terá outras fontes de valorização enquanto algum produto passa por fases de baixa.
Por isso, analise todas as possibilidades disponíveis no mercado e escolha a que mais se adequa às suas expectativas naquele momento e ao seu perfil de investidor. Isso vai ser fundamental para definir qual caminho você vai seguir e qual retorno te espera no fim da estrada.
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